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03/17/2024
Ostara e o início do ano zodiacal
O nome em inglês e alemão para a Páscoa – Easter e Östern – foi “emprestado” da celebração pagã das deusas Eostre (celta) e Ostara (saxão ), regentes da Primavera e da fertilidade, celebradas na Lua Cheia mais próxima do equinócio de primavera. Ostara era a deusa da aurora e da vitalidade, regente da fertilidade (vegetal, animal e humana), equivalente a Eostre, a deusa anglo-saxã da Primavera. Ambas eram representadas como jovens coroadas com flores, segurando uma cesta com ovos e cercadas por lebres, celebradas com canções, danças e procissões de mulheres enfeitadas com guirlandas.
08/06/2023
As dádivas da Deusa Hécate
Hécate Trivia ou Triformis era uma das mais antigas deusas da Grécia pré-helênica, associada com a noite, lua negra, magia, profecias, cura e os mistérios da morte, renovação e nascimento. ‘’Senhora das encruzilhadas” - dos caminhos e da vida - e do mundo subterrâneo, Hécate é um arquétipo primordial do inconsciente pessoal e coletivo, que nos permite o acesso às camadas profundas da memória ancestral. É representada no plano humano pela xamã que se movimenta entre os mundos, pela vidente que olha para passado, presente e futuro e pela curadora que transpõe as pontes entre os reinos visíveis e invisíveis.
04/14/2023
Sabbat Beltane
Na Roda do Ano, Beltane, e seu oposto Samhain, eram os maiores festivais da tradição celta, marcando o início do verão e do inverno, as duas metades do seu ano calendarístico. Beltane representava o casamento sagrado do Deus e da Deusa, a união do céu com a Terra, que espelhava a exuberância e a vitalidade da natureza e visava o aumento da produtividade da terra e da fertilidade em todos os reinos. Seu nome foi inspirado nas fogueiras que eram acesas nesta data em todas as colinas da Irlanda e Grã-Bretanha - chamadas balefires - e possivelmente era dedicado a um ancestral deus irlandês do fogo, Belenus ou Beltene.
Altar com representação de Ostara no centro, ovinhos, coelhos, passaros.
03/19/2023
Os simbolismos ocultos do ovo
No folclore de vários povos europeus existem crenças ligadas ao ovo, considerados símbolos de fertilidade, humana ou animal. Até o século 17 na França, a noiva devia quebrar um ovo na soleira da sua casa para assegurar sua fecundidade. Os antigos eslavos e alemães untavam seus arados antes da Páscoa com uma mistura de ovos, farinha, vinho e pão, para atrair assim abundância para as colheitas. Na Inglaterra antiga, crianças percorriam as casas no Domingo de Ramos pedindo ovos; recusar este pedido era um mau presságio para os moradores.

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